Entrevista com Poliana Ribeiro chefe de redação da TV Claret

Qual a sua função aqui na TV?
Poliana: Chefe de reportagem

Há quanto tempo você trabalha aqui?
Poliana: Eu trabalho aqui a 14 anos, comecei antes de fazer faculdade apresentando a previsão do tempo, eu tinha 16 anos, mas eu não fazia a previsão só lia, então eu vinha aqui apresentava e só.

Onde você se formou?
Poliana: eu me formei na Unimep, no ano de 2001.

Qual a carga horária da TV?
Poliana: Os jornalistas, os reportes que vão pra rua e o pessoal da redação costumam trabalhar 5 horas, já o pessoal da chefia, que somos eu, a Melissa e a Silvia, costumamos trabalhar um pouco mais de 7 à 8 horas, porque na hora do “vamos ver”se o funcionário tem que ir embora ele vai e gente tem que ficar aqui até terminar

Qual a sua rotina aqui na TV Claret?
Poliana: Eu tenho um horário bem diferente do comum, como eu tenho a função de chefe de reportagem, então tenho que coordenar auxiliar e ajudar as minhas três equipes de reportagem, ou seja, duas pela manhã e uma na parte da tarde. Então eu entro logo às oito e ai eu fico aqui até o fechamento do jornal, da primeira edição do jornal que é a uma. Depois eu retorno no final da tarde, por volta das 16:30, pra fazer o fechamento da pauta do dia seguinte e fico até por volta das 18:30. Por que até as 18:30? Porque a segunda edição do Região Notícia vai ao as 19:00 horas , mas Melissa, que é chefe de redação da tarde, ela entra meio-dia, ela já faz uma boa parte, então a gente vai intercalando pra ninguém precisar trabalhar 10/12 horas por dia. Então de manhã eu venho e finalizo o programa de esporte e a primeira edição do RN, e a tarde a Melissa auxilia na pauta e fecha a segunda edição do RN, e eu a tarde só venho pra ver o deu certo o que não deu.

Quais são os telejornais daqui e qual a sua periodicidade?
Poliana: São o Região Notícias primeira edição que é de segunda a sábado na hora do almoço e o segunda edição que é de segunda a sexta que vai ao ar às 19:00 horas.

Quais são as dificuldades que você encontra no seu dia-a-dia?
Poliana: A dificuldade hoje, acho que de todo veículo de comunicação, é em relação à abrangência, de conseguir dar conta de todos os assuntos, bom como vocês podem ver nós passamos de uma emissora local que era a TV Rio Claro, que foi fundada em 1990, que depois se tornou a TV Claret, e em 2006 foi feita uma parceria com a TV Cultura, então no ano de 2007 nós tivemos uma abrangência maior, então qual é a maior dificuldade? É a gente dar conta de todos os assuntos de interesses, porque a partir do momento que o Região Notícias começou à chegar em mais cidades, além de Rio Claro, essa comunidade que se ver, então a maior dificuldade hoje é essa.

Qual foi o fato que te marcou mais?
Poliana: São essas matérias especiais de natal, quando nós procuramos não mostrar apenas o factual, mas sim levar a pessoa a uma reflexão.

Qual a sua opinião à respeito da formação atual do jornalista?
Poliana: O que falta hoje na formação de um jornalista é a falta de prática do aluno, mas as empresas hoje não dão essa chance o que dificulta muito para o aluno conseguir algo. Então pra mim na formação do jornalista hoje é a prática, pois a parte teórica apenas não basta.

Quais são os impactos da internet no jornalismo?
Poliana: Existem pontos negativos e positivos, na internet você tem uma maior habilidade pra ver as informações. Mas você tem que tomar cuidado, pois com a agilidade da internet você tem que tomar cuidado com as informações que porque muitas vezes não são confiáveis.


O que você acha da lei que quer acabar com o diploma?
Poliana: Eu acho que o jornalista tem que ter um diploma, pois nem todas as pessoas vão ter uma facilidade para escrever um texto para que todos entendam, seria a mesma coisa de um mecânico escrever em uma revista medica.